quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Eterna virgindade

Uma análise no tempo.

...Quantos caminhos , nem sei,
eu quis.
Quantas historias de mim mesma criei,
mais do que o grilo canta, talvez.
Se o vento pede pra eu parar
e o frio vem.
Que foi meu Deus que eu fiz!?

Hoje escrevo pra me livrar
do ato em vão, do ato vulgar,
da virgindade que lembro perder.

 Oh morte! Me entregue essa vida!
Que da luta sobre a sorte.
Que velejem meus beijos nas noites
de alguém que me saiba entender.
Deixando assim a paz atrair
Uma alma completa ao despertar.


Gabriela Q. Nemitz