quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sem fim

Fui tentar escrever
o que sinto por ti,
intento inútil,
a poesia é sem fim.



Gabriela Q. Nemitz

O bom pouco mal

No canto da tua boca que é doce,
pro ego do teu olho que eu canto,
e no olho do teu umbigo que é caro,
na boca o teu auto falante.
Na pressa que me prensa no teu encanto,
pra ver tua imprensa se fazendo grito,
e no sal do teu corpo meu pranto,
no olhar maciço a tua descendência.


Gabriela Q. Nemitz