terça-feira, 1 de novembro de 2011

Velhas cartas, novas.

Não sei por que não te quero
mas insisto lerte.
E em sonhos te encontro ,
mas quando acordo não te espero.
Estranho ignorar-te tanto
se sinto- te em mim constante,
e reler as velhas cartas
se é que pouco sentido fazem.
Estranho rir-te e não desenhar- te.
Eu te largo, mas não te deixo.
Eu te acolho, mas me desfaço .
Eu faço um nó com água.
O desapego é mais forte
mas quero ir na sua casa.
Eu não sinto mais nada,
sombra daquela arvore
que às vezes as vezes passo e sento.


Gabriela Q. Nemitz

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