Jogo que treme, laço que te laço
Te alcanço no pulo,
me desviro no traço,
fazendo-te querente
de um milhão de coisas.
Te derreto num tiro,
o grito ambulante.
Giro só, giro comigo.
No mundo o umbigo,
no umbigo o acaso.
Estante que vira,
e neste jogo que treme
te dou duas vidas,
uma de dó, outra saída.
Gritando no barranco
e saciando menos.
O espelho reflete
o odor de não verte,
que já não existe.
Gabriela Q. Nemitz
Nenhum comentário:
Postar um comentário